A Neurologia é a especialidade médica que estuda as doenças estruturais do sistema nervoso central e periférico. Este grupo de doenças possui manifestações clínicas características, produzidas por disfunções em nível genético, molecular, bioquímico ou tecidual. A associação dos sintomas e sinais neurológicos com o tipo de função alterada e seu correspondente anatômico formam a base do raciocínio diagnóstico em neurologia clínica. Nosso objetivo é oferecer assistência médica de alto nível na área de neurologia, utilizando os recursos mais modernos para o diagnóstico e tratamento de afecções do sistema nervoso.
Abrangência
Considerando a complexidade anatômica e funcional do sistema nervoso, entende-se que os sinais e sintomas que sugerem uma doença neurológica sejam muito variados, podendo ocorrer de forma isolada ou combinada. Entre as diferentes formas de apresentação clínica merecem destaque:
Acidente Vascular Cerebral ou derrame cerebral resulta da falta ou restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, que pode provocar lesão celular e alterações nas funções neurológicas. As manifestações clínicas subjacentes a esta condição incluem alterações das funções motora, sensitiva, mental, perceptiva, da linguagem, embora o quadro neurológico destas alterações possa variar muito em função do local e extensão exata da lesão. As causas mais comuns são os trombos, o embolismo e a hemorragia. Apresenta-se como a 2ª causa de morte no mundo e a primeira causa de incapacidade neurológica dependente de cuidados de reabilitação.
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A enxaqueca é uma doença crônica caracterizada por crises de dor de cabeça auto-limitadas devido a uma disfunção transitória do cérebro. A dor é geralmente do tipo pulsátil, latejante; tipicamente em um lado da cabeça, acompanhada de náusea, às vezes vômitos, e sensibilidade à luz e sons. É uma das cefaléias mais comuns na população geral, presente de 10 a 20% dos indivíduos. É uma das cefaléias mais incapacitantes, responsável por uma média de 4 dias de trabalho perdidos por ano nas pessoas acometidas. Não existe cura para a enxaqueca, mas tratamentos modernos levam a um ótimo controle da doença, bem como rápido alívio das crises de enxaqueca.
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Epilepsia é uma alteração na atividade elétrica do cérebro, temporária e reversível, que produz manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas. Para ser considerada epilepsia, deve ser excluída a convulsão causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos, já que são classificadas de forma diferente. Existem várias causas para a epilepsia, pois muitos fatores podem lesar os neurónios (células nervosas) ou o modo como estes se comunicam. Os mais frequentes são: traumatismos cranianos, provocando cicatrizes cerebrais; traumatismos de parto; certas drogas ou tóxicos; interrupção do fluxo sanguíneo cerebral causado por acidente vascular cerebral ou problemas cardiovasculares; doenças infecciosas ou tumores.
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Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória do sistema nervoso central, de natureza imunológica, que compromete especialmente a bainha de mielina (membrana que recobre o axônio - parte do neurônio responsável pela condução dos impulsos elétricos para o cérebro). Deficiência visual, incoordenação motora, alterações sensitivas e incontinência urinária são alguns dos sintomas dos surtos, que podem ocorrer isoladamente e duram no mínimo 24 horas. A EM predomina em países de clima mais frio e em mulheres na faixa dos 20 aos 40 anos.
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A doença de Parkinson é uma patologia degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. Causada pela diminuição de neurônios que contém o neurotransmissor dopamina. Esse neurotransmissor colabora com a realização automática de movimentos voluntários do corpo. A sua ausência promove a perda do controle motor, gerando tremor de repouso, lentidão dos movimentos e rigidez muscular.
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A Doença de Alzheimer não surge do simples envelhecimento, como muitos podem pensar. Na verdade, trata-se de uma lenta degeneração dos neurônios, trazendo progressivamente problemas de memória e comunicação, além de alterações comportamentais que podem limitar aos poucos a vida social do portador. As pessoas com Doença de Alzheimer apresentam problemas de memória, dificuldade em encontrar palavras e falta de planejamento e raciocínio, ao mesmo tempo em que o comportamento vai se alterando: uma pessoa normalmente ativa pode se tornar apática - ou vice-versa -, passar a ser agressiva ou mesmo apresentar alucinações, noções distorcidas da realidade ou outros sinais e sintomas. Tudo isso pode limitá-la progressivamente em suas atividades diárias, sejam elas profissionais, sociais, de lazer ou mesmo domésticas
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Os distúrbios do sono são condições comuns que envolvem dificuldade em adormecer, permanecer dormindo ou acordado. Os distúrbios do sono podem se desenvolver como resultado de alterações em regiões cerebrais e neurotransmissores, stress, ansiedade, depressão, maus hábitos de sono ou muitas outras causas possíveis. Por não conseguir dormir o suficiente durante a noite, muitas pessoas são afetadas durante o dia e podem ter dificuldade em completar suas atividades cotidianas.